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A Coreia do Norte informou nesta segunda-feira ter detido um grupo de "sabotadores" supostamente recrutados por Coreia do Sul e Estados Unidos para destruir as principais estátuas e monumentos do país comunista.

As pessoas que "se infiltraram e tentaram destruir as estátuas e monumentos sob ordens dos governos de Coreia do Sul e Estados Unidos foram localizadas e detidas há poucos dias", segundo nota assinada pelo Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia, de Pyongyang, e divulgada pela agência estatal norte-coreana "KCNA".

O comitê informou que as pessoas capturadas, entre elas alguns cidadãos norte-coreanos foragidos no Sul, confessaram ter recebido dinheiro de Seul e Washington para participar dos supostos "atos terroristas" e "atividades subversivas e de sabotagem".

"Aqueles que tentarem prejudicar a dignidade" do país "não poderão evitar um castigo severo", diz o comunicado, que classifica o caso como "um caso de terrorismo de grandes proporções" e "uma flagrante violação do direito internacional".

A Coreia do Norte responderá seriamente, advertiu o Comitê, se os Estados Unidos e a Coreia do Sul continuarem a promover este tipo de ataque, supostamente dirigidos a algumas das várias estátuas dedicadas à família Kim, que governa o país desde sua fundação, em 1948.

Por sua vez, um porta-voz de um grupo que apoia os refugiados norte-coreanos no Sul opinou, em entrevista à agência sul-coreana "Yonhap", que dissidentes internos do regime norte-coreano podem ter cometido os supostos ataques.

"Ouvi que alguns soldados da norte-coreanos que desertaram planejaram a demolição de uma estátua de Kim Il-sung (fundador da Coreia do Norte)", disse a fonte.

Já o governo da Coreia do Sul interpretou as acusações do país vizinho como um reflexo da instabilidade interna do regime comunista.

A aparente solidez do regime norte-coreano desde a recente chegada ao poder do jovem líder Kim Jong-un foi questionada nesta segunda-feira por especialistas depois da inesperada destituição, devido a uma suposta "doença", do chefe do Estado-Maior do exército, Ri Yong-ho.

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