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Crianças palestinas deixam casa após destruição na Faixa de Gaza. | Mohammed Saber / EFE
Crianças palestinas deixam casa após destruição na Faixa de Gaza.| Foto: Mohammed Saber / EFE

Um relatório divulgado ontem pelo Centro de Monitoramento do Deslocamento Interno (IDMC) indica que a situação de conflitos e de violência fez com que cerca de 38 milhões de pessoas se deslocassem dentro de seus países em 2014.

O número recorde representa um crescimento de 11 milhões de deslocamentos em relação a 2013, o que significa que a cada dia 30 mil pessoas, em média, foram forçadas a deixar suas casas ao longo do ano passado.

Os números constam do relatório “Global Overview 2015: People Internally Displaced by Conflict and Violence”, lançado na ONU, em Genebra. O IDMC é uma organização ligada ao Conselho Norueguês para Refugiados (NRC).

“Esses são os piores dados de deslocamento forçado em uma geração, o que assinala nosso fracasso em proteger civis inocentes” disse Jan Egeland, do NRC. “Devemos romper com essa tendência”.

O relatório também frisa o quanto o deslocamento prolongado contribui para esse recorde. Em 2014, havia pessoas vivendo em deslocamento interno há dez anos ou mais em cerca de 90% dos 60 países e territórios monitorados pela organização.

“Quando novas ou renovadas crises emergem em países como a Ucrânia ou o Iraque, novas ondas de deslocados internos se juntam a uma já massiva população deslocada que não encontra maneiras de sair dessa situação”, disse Alfredo Zamudio, diretor do IDMC.

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