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O casal Catrambone, que fundou em 2013 a Estação de Ajuda Offshore do Imigrante (Moas, na sigla em inglês), espera dar mais chance a pessoas como Ibrahima D’Amic, refugiado muçulmano do Senegal que foi resgatado em 2013. Eles fundaram a entidade em resposta ao pedido do papa Francisco para que cidadãos comuns combatam “a globalização da indiferença” que, segundo o pontífice, tem confrontado há tempos os refugiados em busca de uma vida melhor na Europa. “Acreditamos que a busca e o resgate é a prioridade número um”, diz Christopher Catrambone. “Mais recursos devem ser colocados aqui, porque mais mortes acontecerão.”

Com a embarcação Phoenix e dois barcos de borracha rígida, a equipe irá para o Mediterrâneo em 2 de maio, junto com dois médicos e uma enfermeira do Médicos Sem Fronteiras. A Moas trabalha com autoridades locais de busca e resgate, usando seus próprios aviões não tripulados (drones) para localizar e fotografar embarcações em dificuldade e entregar as coordenadas para as autoridades. As equipes da Moas são as responsáveis por responder aos problemas quando solicitadas, fornecendo resgates e os primeiros socorros até que os navios autorizados cheguem ao local.

A equipe é liderada por um ex-chefe da Defesa maltesa e consiste de aproximadamente 20 pessoas. Em seu primeiro ano de operação, cerca de 3 mil pessoas foram resgatadas no Mediterrâneo ao longo de 60 dias, diz Christopher Catrambone, um nativo da cidade norte-americana de New Orleans que se mudou para Malta com sua mulher italiana e a filha deles em 2008.

“Nenhum de nós quer que essas catástrofes aconteçam mais”, afirma Regina Catrambone. “Ninguém quer ver o Mediterrâneo como um cemitério.”

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