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Policial faz a segurança enquanto pais deixam seus filhos em uma escola de Bruxelas | YVES HERMAN/REUTERS
Policial faz a segurança enquanto pais deixam seus filhos em uma escola de Bruxelas| Foto: YVES HERMAN/REUTERS

Com a presença reforçada de agentes de segurança, escolas e parte do sistema de metrô de Bruxelas reabriram nesta quarta-feira (25) após quatro dias de alerta devido ao risco de ataques terroristas.

Mais de mil policiais e soldados foram mobilizados para garantir a segurança da cidade, em meio ao alerta máximo para ataques estabelecido na sexta-feira (20) e estendido até segunda (30).

Cerca de 300 policiais protegiam as escolas, alguns dos quais montando guarda diante dos portões enquanto pais deixavam suas crianças.

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O metrô reabriu metade de suas estações, principalmente nas regiões centrais, e cerca de 200 soldados faziam a proteção do sistema de transportes.

A tensão na capital belga praticamente suspendeu a vida social e o comércio no fim de semana.

As autoridades do país têm realizado operações de buscas por suspeitos de envolvimento com o terrorismo, dentre os quais Mohamed Abrini, 30, que pode ter relações com os atentados que mataram 130 pessoas em Paris, no dia 13 de novembro.

Desde os ataques, cerca de 25 pessoas foram detidas em Bruxelas, mas apenas cinco continuam presas após terem sido indiciadas por terrorismo.

Investigações

A investigação sobre os ataques de 13 de novembro se ampliou nesta terça-feira, quando promotores franceses disseram que um homem que alojou o suspeito de ser o líder do atentado devia saber sobre o plano, e a Bélgica emitiu um mandado para um novo suspeito.

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Traçando um retrato de arrepiar do líder Abdelhamid Abaaoud, o promotor de Paris afirmou que, depois de deixar os agressores armados e os homens-bomba nos cafés e bares onde os ataques estavam programados para ocorrer, ele voltou mais tarde ao local enquanto a onda de assassinatos estava em pleno andamento.

Os ataques coordenados levaram a França a declarar estado nacional de emergência e a intensificar as ações aéreas na Síria contra o Estado Islâmico, grupo militante que assumiu responsabilidade pelo atentado.

O presidente francês, François Hollande, que busca reunir apoio global para a campanha militar contra o Estado Islâmico, ganhou o aval do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nesta terça-feira durante visita a Washington.

Em Paris, o promotor François Molins declarou que militantes islâmicos que morreram em confronto com a polícia no dia 18 de novembro planejavam atacar o distrito financeiro da cidade.

Molins disse que colocou sob investigação formal um homem francês que havia alojado Abaaoud e os seus associados no apartamento no subúrbio de Saint-Denis, local do confronto entre a polícia e os militantes.

“O próprio Jawad Bendaoud recebeu os terroristas no dia 17 de novembro, próximo das 22h45. Ele não poderia ter nenhuma dúvida de que ele estava participando de uma organização terrorista”, disse Molins à imprensa.

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Bendaoud havia dito antes de ser detido pela polícia que o haviam pedido para alojar duas pessoas por três dias no apartamento, mas que ele não tinha nenhuma ideia de que uma das pessoas era o suspeito de organizar os ataques do dia 13.

Abaaoud morreu durante o cerco policial ao apartamento, junto com Hasna Aitboulahcen, mulher que acredita-se era a sua prima, e uma terceira pessoa ainda não identificada.

Os investigadores ainda estão juntando as peças de quem exatamente fez o quê, e quando. Eles lançaram uma caçada para encontrar Salah Abdeslam, suspeito de ter sido o oitavo agressor mencionado pelo Estado Islâmico quando o grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques.

Abdeslam, de 26 anos, fugiu para a Bélgica no dia posterior ao atentado e sua possível presença em Bruxelas é um dos fatores por trás do esquema de segurança que paralisou a cidade nos últimos dias.

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