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Um país sem mídia privada
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Em Cuba não há jornais nem emissoras de tevê e rádio privados. Todos os veículos de comunicação são controlados pelo Partido Comunista (PCC) ou por entidades de classe e organizações populares. O Granma, jornal de maior tiragem do país, com mais de 700 mil exemplares diários, é publicado pelo partido. Outro diário nacional, o Juventud Rebelde, foi criado por Fidel Castro em 1965 e é controlado pela juventude comunista.

Dos jornais ligados a entidades, o destaque nacional é os Trabalhadores, publicado pela Central de Trabalhadores de Cuba e vendido nas ruas. Os impressos, todos em formato tabloide, custam 20 centavos de peso cubano, pouco mais de R$ 0,01.

As emissoras de televisão estão ligadas ao Instituto Cubano de Rádio e Televisão (ICRT), do Estado. O ICR é claro em sua política: os meios de comunicação devem ser um instrumento de orientação político-ideológico.

São cinco canais com abrangência nacional [Cubavisión, Tele Rebelde, Canal Educativo, Canal Educativo 2 e Multivisión], um internacional que chega a 88 países, 15 telecentros [regionais] e tevês comunitárias, controladas por organizações populares. Cada estado e grande cidade também têm seu canal local.

Para as emissoras de rádio o modelo é semelhante. O destaque é a Rádio Rebelde, fundada por Che Guevara antes da revolução.

Em todos os veículos, não há espaço para posicionamentos contra o governo e a revolução.

No setor de telefonia há várias empresas estatais, entre elas Cubatel, Movitel, Etecsa e Cubacel.

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