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O governo dos Estados Unidos afirmou ontem que a Turquia “tem o direito” de atacar os separatistas curdos do Partido dos Trabalhadores de Curdistão (PKK) no Iraque, em resposta à morte de soldados e policiais turcos.

Funcionários do alto escalão do governo americano indicaram que o PKK, considerado um grupo terrorista pelos EUA, foi o responsável por “provocar” a Turquia com ataques contra as forças de segurança na semana passada.

As fontes americanas disseram, no entanto, que isso não mudará o apoio dos EUA a outras forças curdas, que atuam na Síria e no Iraque e contribuem na luta contra o Estado Islâmico (EI) e as forças militares leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad.

A Turquia vinha sendo criticada até a semana passada por não apoiar a coalizão liderada pelos EUA que combate o EI. Após um atentado que deixou 32 mortos no sul do país, na segunda-feira da semana passada, o governo turco cedeu bases áreas para as forças da coalizão. Na sexta-feira, a Turquia bombardeou posições do EI na Síria. Nos últimos três dias, os alvos foram posições curdas na Síria e no Iraque.

Ontem, em Bruxelas, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deu apoio à Turquia, em uma reunião convocada para discutir a ameaça enfrentada pelo país-membro.

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