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O Everest, ponto mais alto do mundo: contaminação por fezes. | Julia R. Arévalo/EFE
O Everest, ponto mais alto do mundo: contaminação por fezes.| Foto: Julia R. Arévalo/EFE

Escalar o Everest tem sido alvo da ambição do ser humano há mais de meio século, mas a glória não é a única coisa duradoura a mais de 6 mil metros de altitude: os excrementos de quem atinge o topo se transformaram em um problema.

A cada ano, cerca de 300 montanhistas chegam ao topo da maior montanha do mundo. O objetivo é seguir os passos de Sir Edmund Percival Hillary, o neozelandês que alcançou o cume em 29 de março de 1953.

A rota carece de banheiros nos níveis mais elevados. Segundo o governo do Nepal, cerca de 4,5 mil pessoas já chegaram ao topo depois Percival Hillary.

As autoridades estimam que cada alpinista deixa cerca de 8 quilos de resíduos em sua subida. A Associação de Montanhismo do Nepal calcula que há 36 toneladas de excremento na montanha. A Asian Trekking, que faz um mutirão de limpeza todos os anos, retirou 700 quilos de fezes desde 2008.

Os montanhistas devem passar por quatro acampamentos à medida que sobem de 5,3 mil até 8,8 mil metros. Nos primeiros, há uma cobertura sanitária, mas os acampamentos mais altos carecem de banheiros.

Uma nova regra  no Nepal estabelece que os montanhistas devem retornar ao Acampamento Base com pelo menos oito quilos de resíduos. A multa para o descumprimento pode chegar a US$ 4 mil.

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