O exilado russo Nikolai Glushkov, 68, que havia sido encontrado morto em Londres nesta semana, foi assassinado, afirmou a polícia britânica nesta sexta-feira (16).
Uma investigação criminal foi aberta para apurar as circunstâncias da morte de Glushkov, que era parceiro de negócios do oligarca Boris Berezovsky, inimigo do Kremlin.
A causa da morte foi "compressão do pescoço". A nota afirma ainda que não há nada que sugira uma ligação entre a morte de Glushkov e o envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Iulia, em 4 de março.
A morte acontece em plena escalada diplomática entre Londres e Moscou em razão da tentativa de assassinato de Skripal na cidade inglesa de Salisbury, um ataque atribuído por Londres à Rússia.
Ex-diretor da companhia aérea russa Aeroflot nos anos 1990, Glushkovfoi condenado a 8 anos de prisão e ao pagamento de US$ 20 milhões pela Justiça russa em 2017 por desvio de fundos da empresa. Ele recebeu asilo político no Reino Unido em 2010.
A denúncia de corrupção foi lançada em 1999, quando Glushkov fazia parte dos parceiros de Boris Berezovski.
O oligarca russo que se tornou opositor ao Kremlin foi encontrado enforcado em sua casa perto de Londres em março de 2013. Na época, Gluchkov questionou a tese de suicídio.
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