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Os pais da brasileira Mariana Malaguti Uchôa, 26, ainda guardam informações sobre o paradeiro da filha após o terremoto que atingiu o Nepal, na Ásia, neste sábado (25). De magnitude 7,8, o terremoto deixou ao menos 1.100 mortos em quatro países da região.

Segundo o pai da brasileira, o empresário Paulo Uchôa, o último contato com a filha foi feito na quarta-feira (22). “Fomos pegos de surpresa. A mãe dela entrou no e-mail para ver se tinha alguma mensagem e nada. Depois, começamos a ver as notícias sobre o terremoto e, quando demos conta, era na mesma região onde a Mariana estava”.

A brasileira se formou em Design de Produtos pela PUC-Rio, em dezembro do ano passado, e viajava pelo continente asiático desde o início do ano. Em poucos dias, segundo o pai da jovem, ela deixaria Katmandu (região mais atingida pela catástrofe) e seguiria viagem rumo à Indonésia, onde iria conhecer a Green School. “Ela queria se engajar na questão do meio ambiente”, afirma Paulo Uchôa, lembrando que a filha já tinha passado um mês na Índia.

O empresário afirma que logo quando soube do terremoto tentou entrar em contato com a Embaixada do Brasil no Nepal, mas não teve resposta, “pois o horário de funcionamento seria de segunda a sexta-feira”.

Segundo o pai da jovem, o Itamaraty disponibilizou um telefone para que ele e a mãe entrem em contato para receber informações sobre o paradeiro de Mariana. “Nós queremos ouvir apenas se está tudo bem. Estamos apreensivos, claro, mas estamos com pensamento positivo e sabendo que, de repente, ela possa até estar ajudando pessoas que estejam em situação ainda pior”, afirma o pai da jovem.

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