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Manuel Valls, primeiro-ministro francês. | Philippe Wojazer/Reuters
Manuel Valls, primeiro-ministro francês.| Foto: Philippe Wojazer/Reuters

A França planeja construir um acampamento neste ano para até 1,5 mil imigrantes na cidade portuária de Calais, onde o dobro deste número vive em tendas e espera fazer a travessia pelo mar para a Grã-Bretanha. Atualmente, há no local um campo de refugiados improvisado e insalubre, que cresce diariamente.

O vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, em visita a Calais com o premiê francês, Manuel Valls, disse que a Comissão Europeia irá contribuir com 5 milhões de euros para o novo centro, que vai abrigar pessoas em grandes tendas. A Europa está sob crescente pressão com a chegada de milhares de pessoas que fogem de conflitos em países como Síria, Afeganistão e Iraque. “A responsabilidade de todos nós é dar a eles o direito de asilo”, disse Manuel Valls.

A prefeita de Calais, Natacha Bouchart, disse que a nova instalação será bem recebida, mas é menos do que necessário. “É um gesto, mas um gesto muito fraco. Precisamos de 25 milhões [de euros]”, disse. O centro de ajuda humanitária, parcialmente financiado pela União Europeia, deverá abrir no início de 2016.

Ministros do Interior se encontram em setembro e líderes da União Europeia em 11 de novembro para tentar chegar a um acordo em uma resposta à crise que cresceu em intensidade, à medida que dezenas de milhares de imigrantes tentam cruzar o Mediterrâneo para a Europa, muitos se afogando.

Um acampamento maior em Calais − o notório Sangatte − foi fechado há mais de uma década pelo ex-presidente conservador Nicolas Sarkozy, mas a cidade permanece como um dos “pontos-chave” no continente.

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