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Pai de Aylan, Abdullah Kurdi, deixa o necrotério de Mugla, na Turquia | MURAD SEZER/REUTERS
Pai de Aylan, Abdullah Kurdi, deixa o necrotério de Mugla, na Turquia| Foto: MURAD SEZER/REUTERS

O governo conservador do Canadá se tornou alvo de críticas de adversários políticos nesta quinta-feira (3) após relatos de que a família de um menino sírio que morreu afogado, cujo corpo foi encontrado em uma praia da Turquia, tentava emigrar para o Canadá.

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Uma fotografia do corpo do menino de três anos, Aylan Kurdi, em uma praia da estância de Bodrum, no mar Egeu, tomou conta das redes sociais na quarta-feira (2), despertando solidariedade e revolta com a aparente inação das nações desenvolvidas no socorro aos refugiados.

O caso veio à tona no momento em que o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper -cuja reforma do sistema de assistência a refugiados foi criticada por defensores de imigrantes- faz campanha para a reeleição na votação do dia 19 de outubro.

A mídia local relatou que o ministro da Cidadania e da Imigração do Canadá, Chris Alexander, está suspendendo sua própria campanha de reeleição por uma vaga parlamentar e voltando à capital do país. Partidos oposição, por sua vez, criticaram o governo.

“Você não descobre a compaixão de repente no meio de uma campanha de reeleição, você a tem ou não a tem”, disse o líder liberal, Justin Trudeau, a repórteres em Montreal.

“Este governo ignorou os apelos das ONGs canadenses, dos partidos da oposição e da comunidade internacional, que acreditam que o Canadá deveria fazer mais e deveria estar fazendo mais”, acrescentou.

Trudeau disse ainda que sua nação deveria aceitar 25 mil refugiados sírios imediatamente.

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