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Chanceler alemã, Angela Merkel (C), o líder do partido União Social-Cristã na Baviera, Horst Seehofer (E), e o líder do Partido Social-Democrata, Martin Schulz (D), após coletiva de imprensa nesta sexta-feira (12). | MAURIZIO GAMBARINIAFP
Chanceler alemã, Angela Merkel (C), o líder do partido União Social-Cristã na Baviera, Horst Seehofer (E), e o líder do Partido Social-Democrata, Martin Schulz (D), após coletiva de imprensa nesta sexta-feira (12).| Foto: MAURIZIO GAMBARINIAFP

Líderes do grupo conservador da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, fecharam nesta sexta-feira um acordo preliminar com o Partido Social-Democrata (SPD, pela sigla em alemão), de centro-esquerda, para seguir adiante com negociações para a formação de um governo de coalizão.

Após mais de 24 horas de conversas, a aliança de Merkel e o SPD divulgaram um documento de 28 páginas detalhando compromissos fechados numa série de questões, incluindo nas áreas tributária e de saúde, e também sobre imigração.

Porta-voz do SPD, Serkan Agci disse a repórteres em frente à sede do partido, onde ocorreram as discussões, que houve um "significante avanço" no diálogo, mas que o documento ainda está sujeito a uma revisão final e depende de aprovação dos partidos envolvidos.

Apesar do acordo prévio, ainda não está garantido que o bloco de Merkel fechará um pacto definitivo com o SPD para formar uma coalizão.

Entre outras coisas, líderes do SPD terão de convencer correligionários sobre a necessidade de discutir a formação de uma coalizão, durante conferência do partido, onde certamente enfrentarão resistência. Depois disso, as partes envolvidas terão de fechar um acordo de coalizão definitivo, que será submetido à aprovação dos integrantes do SPD.

De qualquer forma, sem o acordo preliminar de hoje, as únicas opções de Merkel seriam formar um governo minoritário ou convocar novas eleições.

Na eleição de 24 de setembro do ano passado, o grupo de Merkel foi vitorioso, mas não obteve maioria absoluta no Parlamento alemão. Fonte: Associated Press.

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