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 | Andre Rodrigues/Gazeta do Povo/Arquivo
| Foto: Andre Rodrigues/Gazeta do Povo/Arquivo

Quando um homem chamado Dana Hamilton foi morto a tiros na região Sudoeste de Washington D.C., nos Estados Unidos, no dia 19 de maio, o suspeito parecia ter um álibi perfeito: a tornozeleira eletrônica atada a sua perna desde uma prisão anterior por posse de arma de fogo mostrava que Quincy Green, de 44 anos, estava em seu apartamento durante o assassinato de Hamilton. A casa de Green fica a mais de 1,5 quilômetro do local do crime.

As autoridades, porém, desconfiaram, e começaram a trabalhar na hipótese de que o homem tinha adulterado o dispositivo GPS de sua tornozeleira. E foi: em vez de danificar ou retirar o equipamento, Green retirou sua perna protética. As informações são do jornal The Washington Post.

Segundo divulgado pela polícia, Green guardou a prótese em uma caixa na sala de estar de seu apartamento antes de deixar o local para cometer o crime. As autoridades perceberam que o álibi apresentado pelo suspeito era passível de dúvida após notarem que, por cerca de 72 horas, o dispositivo não registrou nenhum movimento.

“Eu não entendo como algum policial colocaria uma tornozeleira eletrônica em uma perna protética”, disse o sargento Matthew Mahl, chefe de polícia do Distrito de Colúmbia, ao Washington Post. “É frustrante para nós, enquanto profissionais, ver um suspeito liberado, especialmente quando se trata de um crime perigoso que envolve arma de fogo”.

Dana Hamilton foi morto no dia 19 de maio, às 2h40 da madrugada (horário local), sem motivo aparente. A mãe da vítima, Lillie Hamilton, 72 anos, contou que ainda não entende por que o filho foi assassinado, e que o crime foi “a pior coisa que aconteceu em minha vida”. Sobre a confusão com o GPS do suspeito, Lillie afirmou “o que posso dizer? Esse homem deveria estar em sua casa”.

Colaborou: Mariana Balan.

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