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Crianças são direcionadas após o desembarque em porto da Sicília, na Itália | ANTONIO PARRINELLO/REUTERS
Crianças são direcionadas após o desembarque em porto da Sicília, na Itália| Foto: ANTONIO PARRINELLO/REUTERS

A Guarda Costeira italiana completou o saldo de imigrantes salvos à deriva no Mediterrâneo neste fim de semana com 6.771 resgatados. Dez corpos foram encontrados no domingo.

De acordo com a Marinha, uma mulher que estava em trabalho de parto quando foi resgatada teve sua filha a bordo de um navio de patrulha. As duas passam bem e estão em terra.

O número de imigrantes tentando a sorte no mar ao norte da Líbia estourou quando o tempo ficou ameno e o Mediterrâneo acalmou suas correntes e ondas. Em três dias, os quase 6,8 mil resgatados marcaram uma das maiores operações de resgate no local. O número recorde de 170 mil resgatados no ano passado deve ser facilmente superado neste ano.

Por conta da chegada em massa de refugiados na região, cidades portuárias no Sul da Itália têm sofrido para receber verbas e organizar o fluxo. É possível que a organização dos processos de cada requisição migratória supere os seis meses.

“Reitero ao Ministério do Interior que fizemos nossa parte. Se houver qualquer verba destinada à Lombardia, será gasta com nossos cidadãos, não com imigrantes clandestinos”, disparou Roberto Maroni, governador da província sediada em Milão, no Norte.

Pelo menos 800 imigrantes teriam morrido quando o navio em que estavam afundou na costa da Líbia. Após a série de naufrágios que matou mais de 1.200 em abril, os líderes europeus se reuniram em 23 de abril decidiram reforçar a presença da UE no Mediterrâneo, triplicando o orçamento da operação europeia Triton, até agora 3 milhões de euros por mês.

A crise humanitária é considerada por Ban ki-moon, secretário-geral da ONU, como a pior vivida desde a Segunda Guerra.

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