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O Tribunal de Apelação de Versalhes confirmou nesta terça-feira (28) a anulação do congresso com o qual o partido francês de extrema-direita Frente Nacional (FN) pretendia suprimir o status de “presidente de honra” do cofundador da formação, Jean-Marie Le Pen.

O Tribunal de Nanterre, também nos arredores de Paris, tinha suspendido em 8 de julho essa consulta, na qual os militantes foram chamados a aprovar por correio os novos estatutos do partido e a validar que fosse retirado o título de honra do octogenário dirigente ultranacionalista.

A sentença de hoje é a terceira vitória judicial de Jean-Marie Le Pen desde o litígio aberto contra a direção de seu partido depois que disse que as câmaras de gás da Alemanha nazista eram um “detalhe” da História na Segunda Guerra Mundial, declaração pela qual vai ser julgado.

Esse comentário valeu em maio sua suspensão do partido, que o político recuperou em 2 de julho após ter levado a retirada de sua condição de militante perante o Tribunal de Grande Instância de Nanterre.

A sentença de hoje obriga o partido liderado desde 2011 por sua filha a cumprir com os estatutos atualmente aplicáveis e a revisar a legislação vigente em uma assembleia geral extraordinária presencial, e não por via postal.

Desde o início da guerra aberta no clã Le Pen, o patriarca assegura que sua filha e os comandantes do partido lançaram “um caça às bruxas” similar a uma “onda de depuração” contra ele e contra seus próximos.

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