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“Se for assim, retiro minha carta e me submeto ao procedimento regular de vacância no qual exercerei meu direito de defesa”, disse Kuczynski | CRIS BOURONCLE/AFP
“Se for assim, retiro minha carta e me submeto ao procedimento regular de vacância no qual exercerei meu direito de defesa”, disse Kuczynski| Foto: CRIS BOURONCLE/AFP

Pedro Pablo Kuczynski, que renunciou à presidência do Peru na última quarta-feira (21), ameaça voltar atrás em sua decisão e passar por um extenso processo de impeachment, se o Parlamento aprovar um texto que o declara traidor da pátria. 

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Em sua conta no Twitter, Kuczynski afirmou: "Inaceitável a proposta de resolução legislativa do Congresso que tenta apresentar como vacância uma renúncia. Se for assim, retiro minha carta e me submeto ao procedimento regular de vacância no qual exercerei meu direito de defesa."

O texto da resolução que circula pela imprensa local e cuja existência foi confirmada pelo presidente do Parlamento, Luis Galarreta, informa que Kuczynski "traiu o país no desempenho dos cargos públicos que ele exerceu durante toda a sua vida".

Galarreta, do Força Popular, maior partido de oposição, disse à rádio local RPP que "qualquer erro que este projeto tenha será corrigido".

É esperado que o sucessor de Kuczynski, o vice-presidente Martín Vizcarra, tome posse da presidência ainda hoje.

Com informações da Associated Press.

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