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A legalização da maconha entrou em vigor nesta quinta-feira (26) no Distrito de Columbia, que abriga a cidade de Washington. Na unidade federativa dos Estados Unidos, porém, é proibido o comércio da droga e não há previsão de regularização. A descriminalização da erva foi aprovada em referendo que aconteceu no mesmo dia das eleições parlamentares americanas, em novembro. Além do Distrito de Columbia, eleitores dos Estados do Alasca e do Oregon deram apoio à legalização.

O caso da capital americana é o único que não prevê a abertura de lojas para a venda da droga. Os usuários deverão recorrer a licenças para o cultivo para ter maconha de forma legal, que só foram obtidas por dezenas de pessoas do distrito. Isso poderá fomentar a criação de clubes canábicos, similares aos permitidos pela legalização feita no Uruguai, em que usuários se unem para cultivar e processar a droga em pequenos espaços.

Estes clubes cobrariam uma taxa de admissão para eventos privados em que haveria troca da erva por mercadorias e serviços, similar ao que entrou em vigor no Alasca na terça (24). Neste estado, porém, é prevista a criação de um mercado de maconha a partir de 2016, assim como o existente no Colorado e no Estado de Washington. O Oregon também prevê a legalização do comércio na lei que entra em vigor em julho.

A legalização na capital americana, porém, ainda é ameaçada pelo Congresso americano, que tem a palavra final sobre as leis e o orçamento do Distrito de Colúmbia. O temor dos usuários é que, com um Legislativo de maioria republicana, mais conservador, a medida seja derrubada. Alguns deputados ameaçaram prender o prefeito da cidade, Muriel Bowser, e outros dirigentes políticos.

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