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Refugiados tentam caminhar de Budapeste para a fronteira com a Áustria | LASZLO BALOGH/REUTERS
Refugiados tentam caminhar de Budapeste para a fronteira com a Áustria| Foto: LASZLO BALOGH/REUTERS

Os primeiros-ministros da Hungria, República Checa, Polônia e Eslováquia rejeitaram nesta sexta-feira (4) qualquer cota obrigatória para aceitar imigrantes em um comunicado conjunto. Enquanto isso, os governos checos e eslovacos propuseram abrir um corredor ferroviário para os refugiados sírios entre a Hungria e a Alemanha, se Budapeste e Berlim estiverem de acordo.

Refugiados começam caminhada de estação ferroviária de Budapeste para a Áustria

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“Qualquer proposta que conduz à introdução de cotas obrigatórias para a solidariedade seria inaceitável”, diz a nota.

Após a reunião, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, disse que é vital mostrar aos cidadãos que os líderes europeus podem garantir a segurança ao solucionarem a crise imigratória.

“Temos de realmente mostrar que somos capazes de controlar a situação, capazes de gerenciar a situação e convencer os cidadãos que os líderes europeus são capazes de garantir a segurança”, disse Orban a jornalistas

Em um evento separado, o ministro checo do Interior, Milan Chovanec, ressaltou a necessidade de chegar a um acordo com a Alemanha, destino de muitos refugiados. Entre as propostas, está a criação de um corredor humanitário a partir de Budapeste

“Deixaríamos passar todos esses trens sem controle aos imigrantes, só os acompanharíamos com assistência policial”, disse o ministro checo do Interior, Milan Chovanec, durante uma entrevista coletiva com seu par eslovaco.

Para Chovanec, a Hungria deverá garantir que os passageiros sejam sírios, destacando a existência de um tráfico de passaporte falsos de cidadãos que fogem da guerra civil na Síria.

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