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John Boehner e seu companheiro de partido Jeb Bush criticaram duramente medida de reaproximação entre EUA e Cuba | aw/pr/ljm/ALEX WONG
John Boehner e seu companheiro de partido Jeb Bush criticaram duramente medida de reaproximação entre EUA e Cuba| Foto: aw/pr/ljm/ALEX WONG

O presidente da Câmara dos Representantes de EUA, o republicano John Boehner, criticou nesta quarta-feira (1º.) o anúncio do presidente americano, Barack Obama, de restabelecer as relações diplomáticas com Cuba por outorgar “legitimidade” à “brutal ditadura comunista” dos irmãos Raúl e Fidel Castro.

“A Administração Obama está oferecendo aos Castro o sonho da legitimidade sem obter uma só coisa para o povo cubano que está sendo oprimido por esta brutal ditadura comunista”, indicou Boehner em uma nota de imprensa.

“Como disse anteriormente, as relações com o regime dos Castro não deveriam ser revisadas, e muito menos normalizadas, até que os cubanos desfrutem da liberdade”, asseverou o líder republicano.

O ex-governador da Flórida e pré-candidato republicano à Casa Branca, Jeb Bush, também criticou a decisão.

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“Me oponho à decisão de abraçar ainda mais o regime dos Castro com a abertura de uma embaixada em Havana”, afirmou Bush em comunicado, em que aproveitou a proximidade do feriado da Independência, 4 de julho, para atacar a retomada das relações diplomáticas.

“Enquanto os americanos se preparam para celebrar o aniversário de nossa liberdade da tirania e o compromisso com os princípios democráticos, não é pouca ironia que o presidente (Barack) Obama se prepare para abrir uma embaixada em Havana”, apontou.

O pré-candidato tachou de “duvidosas conquistas diplomatas” os passos dados por Obama na normalização das relações com Cuba e destacou que as relações entre ambos partidos deveriam estar condicionadas pelo avanço da “causa dos direitos humanos e da liberdade dos cubanos”.

“A detenção contínua dos dissidentes e as contínuas violações dos direitos humanos sugerem que a política da Administração (Obama) está falhando nesta prova”, insistiu o ex-governador da Flórida (1999-2007).

“Espero que o Congresso americano realize uma apuração das concessões feitas à Havana antes de considerar (a indicação) de um embaixador”, concluiu Bush.

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Obama anunciou hoje na Casa Branca um “histórico” acordo para restabelecer as relações diplomáticas com Cuba, rompidas desde 1961, e abrir embaixadas nas respectivas capitais este mês.

Cuba já anunciou que abrirá sua embaixada em Washington no próximo dia 20, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, viajará à ilha neste verão (entre junho e setembro no hemisfério norte) para içar a bandeira americana na nova embaixada do país em Havana

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