O governo venezuelano informou neste domingo (18) que Nicolás Maduro participará da Cúpula das Américas em 13 e 14 de abril.
A informação foi veiculada após Cayetana Aljovín, ministra de Relações Exteriores do Peru, sede do evento, pedir ao ditador que desistisse de ir à cúpula por insistir em fazer eleições presidenciais sem garantia para a oposição.
O chanceler venezuelano Jorge Arreaza enviou uma carta à peruana. "Não está atribuída, de forma alguma, à República do Peru, nem a nenhum outro Estado, a faculdade de decidir sobre a participação de nenhum Estado membro e fundador das reuniões da Cúpula das Américas. Confirmamos que Nicolás Maduro Moros assistirá pontualmente (...) à cidade de Lima."
Para ele, ao Peru só corresponde "estender a cortesia do convite aos dignatários". Mas a peruana retrucou e reiterou que o Peru pode barrar a entrada de Maduro. "Todo Estado tem faculdades e procedimentos administrativos para estabelecer medidas de diferente tipo quando uma pessoa não é bem-vinda", disse ao jornal "La República".
Para Caracas, o Peru atua com evidentes motivações políticas. E Maduro disse que, "chova, troveje ou relampeje, por ar, terra ou mar", chegará à cúpula com "a verdade da Venezuela".
Eleições
Sobre as eleições presidenciais venezuelanas, marcadas para 22 de abril, o pastor evangélico Javier Bertucci, da organização The Gospel Changes, lançou sua candidatura. "Quero trazer Jesus para esta nação."
A oposição diz que a eleição foi chamada sem tempo suficiente para prevenir fraude eleitoral ou intimidação.
A Colômbia já disse que não reconhecerá o resultado do pleito.
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