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Os problemas no Daguestão vêm de longe, como mostra essa imagem de 2010, que mostra soldados russos olhando para o corpo de um militante morto | YK/aljABDULA MAGOMEDOV
Os problemas no Daguestão vêm de longe, como mostra essa imagem de 2010, que mostra soldados russos olhando para o corpo de um militante morto| Foto: YK/aljABDULA MAGOMEDOV

Cinco mulheres morreram após um homem armado abrir fogo contra um grupo de pessoas que deixava a igreja após assistir a missa na região russa do Daguestão, de acordo com a Sky News.

Um comunicado do Estado Islâmico, divulgado nesta segunda-feira (19) em um site militante ligado ao Estado Islâmico, reivindicou a responsabilidade pela ação. A nota diz que um combatente muçulmano atacou "um templo cristão" em Kizlyar. A autenticidade da nota não pode ser confirmada, mas o site é regularmente usado pelo grupo extremista para divulgar declarações.

Autoridades disseram que o homem armado era um morador local e que a mulher dele foi levada para interrogatório. A polícia, porém, não divulgou possíveis motivos para o ataque.  

Segundo a agência russa de notícias Tass, o atirador morreu após matar quatro fiéis e ferir outras quatro pessoas - todas mulheres - em um ataque na cidade de Kizlyar. 
Outra vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital, de acordo com um porta-voz do Ministério de Assuntos Internos da região.

Armado com um rifle de caça, o homem entrou na igreja gritando "Allahu Akbar", frase árabe que significa "Deus é grande", afirmou o padre Pavel, religioso que realizou a missa pouco antes do ataque.

Embora o motivo para o ataque ainda não tenha sido esclarecido, o homem armado mirou nos fiéis da igreja ortodoxa russa em uma região predominantemente muçulmana.

O Daguestão é uma região predominantemente muçulmana do Cáucaso, localizada entre o Mar Negro e o Mar Cáspio. Fonte: Dow Jones.

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