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O Quixey permite que pessoas encontrem informações dentro de aplicativos e funções como um botão para chamar um táxi | Quixey/
O Quixey permite que pessoas encontrem informações dentro de aplicativos e funções como um botão para chamar um táxi| Foto: Quixey/

Mais e mais empreendedores estão apostando na ideia de que a ascensão dos telefones celulares abriu uma oportunidade para algo que antes parecia impensável: desafiar o Google na área das buscas.

Um dos que espera enfrentar o Google é Bobby Lo, fundador da start-up Vurb, com sede no agitado centro de San Francisco, que criou um novo tipo de motor de buscas destinado a celulares.

A ideia é pegar várias buscas comuns —por restaurantes e filmes— e agrupá-las em fragmentos de informações e aplicativos para ações relacionadas.

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Investidores aplicaram centenas de milhões de dólares em dezenas de start-ups criadoras de motores de buscas. Eles consideram que não se deve deixar que o Google domine as buscas em aparelhos móveis, como faz nos computadores pessoais. Segundo dados da CB Insights, as empresas de busca tiveram o maior crescimento em investimento no ano passado, especialmente aquelas que empregam “links profundos” para interligar aplicativos para celulares do mesmo modo como sites na internet estão ligados à rede.

Cada uma dessas empresas de buscas adota uma abordagem um pouco diferente. A Quixey, que levantou US$ 135 milhões (R$ 405 milhões) em capital, segundo a CB Insights, oferece uma caixa de buscas que ajuda as pessoas a encontrar informações em aplicativos, além de funções, como um botão para chamar um táxi.

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Uma firma chamada URX está tentando ligar aplicativos para que o usuário possa realizar ações relacionadas, saltando entre os diferentes aplicativos.

Outras ideias incluem inserir as buscas em sistemas de mensagens em celulares ou criar novos aplicativos para a tela inicial que usem comportamentos passados para prever o que o usuário pode querer em seguida —um conceito no qual o Google já investiu.

“Se você perguntar a cem pessoas se as buscas são fragmentadas ou não, 99 delas dirão que o Google é perfeito, que ele tem tudo que elas precisam”, comentou John Lilly, sócio da Greylock Partners, que investiu numa start-up de buscas chamada Jack Mobile.

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“Mas se você perguntar ‘como você vai decidir o que quer ver na TV à noite e onde vai jantar?’, elas dirão que o Google não vai saber, que isso não é questão de busca.”

O empreendedor Mike Farmer está desenvolvendo o Leap.it, um motor de busca cujos resultados são cheios de imagens e vídeos. “O instante em que você pensa que o jogo acabou, que alguém já ganhou, é o instante em que o ambiente introduz alguma coisa completamente nova”, disse Farmer, que trabalha no quarto de sua casa, em Kansas City, Kansas.

Por trás das novas companhias está a convicção de que as pessoas usam seus celulares de maneira tão diferente daquela em que usam seus laptops ou computadores de mesa que existem todas as oportunidades para uma renovação do setor das buscas.

“Sempre que ocorre uma mudança de plataforma, tudo está aberto à entrada de novos participantes”, disse Keith Rabois, sócio da Khosla Ventures, que investiu numa firma chamada Relcy.

A diferença mais óbvia, no caso do celular, é que as pessoas sempre carregam seu celular em todo lugar, proporcionado às empresas de busca muitas pistas contextuais —como sua localização— sobre o que elas podem estar querendo.

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Este ano, segundo projeções, usuários de smartphone nos EUA devem passar 81% do tempo que passam em seus celulares usando aplicativos, e 19% do tempo na internet, segundo a eMarketer.

É claro que o Google não tem planos de abrir mão do controle sobre as buscas. A empresa acumulou 30 bilhões de “links profundos” para que seu motor de buscas possa devolver informações de aplicativos além da rede, e seus engenheiros estão ocupados revendo as buscas para celulares.

As maiores apostas da empresa foram uma ferramenta de buscas por voz e o Google Now, um aplicativo que procura prever o que o usuário está buscando, mostrando uma pilha de cartões com informações relevantes.

Aparna Chennapragada é diretora de gerenciamento de produtos da divisão de buscas do Google. Como as start-ups concorrentes, ela ainda não tem certeza exata do que os usuários querem. “O Google Now é um esforço ainda em fase inicial”, ela disse. “Ainda estamos tentando entender e aperfeiçoar.”

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