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O leão Cecil, um dos mais velhos do Zimbábue , foi morto por dentista americano | Zimbabwe Parks and Wildlife Man/EFE
O leão Cecil, um dos mais velhos do Zimbábue , foi morto por dentista americano| Foto: Zimbabwe Parks and Wildlife Man/EFE

Autoridades responsáveis pela fauna no Zimbábue acusaram nesta terça-feira (28) um turista norte-americano de matar Cecil, um dos mais velhos e famosos leões do país, sem possuir permissão de caça e após pagar 50 mil dólares a duas pessoas que atraíram a fera para uma armadilha.

O leão foi atraído para fora do Parque Nacional com uma isca e foi então alvejado por Walter James Palmer com uma balestra, disse o chefe da Força-Tarefa de Conservação do Zimbábue, Johnny Rodrigues, a repórteres.

Walter (à esquerda) com seu “troféu”

Rodrigues disse que Palmer pagou ao caçador zimbabuano Theo Bronkhorst e a Honest Ndlovu, dono de um parque de caça particular, para atraírem o leão de 13 anos. Bronkhorst e Ndlovu vão enfrentar acusações de caça ilegal na quarta-feira por matar o leão em 1º de julho, disse Rodrigues.

Palmer, que segundo a mídia norte-americana é um dentista de Minnesota, não estava imediatamente disponível para comentar o assunto. Um porta-voz dele disse ao jornal The Guardian que o caçador acredita que pode ter sido ele que abateu o leão.

“Até onde eu sei, Walter acredita que ele possa ter abatido aquele leão citado como Cecil”, disse o porta-voz.

O paradeiro de Palmer é desconhecido no momento, mas a cabeça de Cecil e sua pele foram recuperadas e devem ser usadas como prova no tribunal, disse Rodrigues.

Cecil era uma atração popular no Parque Nacional de Hwange e apareceu em muitas fotografias.

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