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Presidente dos EUA, Barack Obama, se emocionou ao falar de tragédias como a escola de Sandy Hook | JIM WATSON/AFP
Presidente dos EUA, Barack Obama, se emocionou ao falar de tragédias como a escola de Sandy Hook| Foto: JIM WATSON/AFP

Em mais um capítulo da briga de Barack Obama para combater a violência armada nos Estados Unidos, o presidente anunciou nesta terça-feira (5) uma série de medidas para controlar a venda de armas de fogo.

Em discurso na Casa Branca, Obama se emocionou ao lembrar do massacre na escola primária de Sandy Hook, em 2012, e reafirmou a necessidade de aumentar as verificações dos antecedentes criminais para os compradores de armamentos, além da obrigação de que todos os vendedores façam o licenciamento federal, online ou presencial.

Para o líder americano, essas medidas não vão acabar com a incidência de ataques a tiros no país, mas pode evitar ao menos um desses tristes episódios.

“Todos os anos, as vidas de mais 30 mil americanos são tiradas por causa da violência armadas. Milhares de pessoas têm que enterrar seus entes queridos”, disse Obama. “É preciso um senso de urgência para debater o assunto, porque as pessoas estão morrendo. E as desculpas usadas não são mais suficientes. Não devemos debater os massacres antigos, mas evitar os próximos”, completou.

Em um pedido ao Congresso, de maioria republicana, o presidente democrata disse que os EUA não podem mais esperar por medidas para evitar que armas estejam ao alcance de pessoas perturbadas e até de crianças.

“Se uma criança não pode abrir um frasco de aspirina, nós devemos assegurar que ela também não possa acionar o gatilho de uma arma”, afirmou.

Durante a cerimônia, o pai de uma das vítimas do ataque à escola primária de Sandy Hook, em 2012, discursou. “Todos as mortes provocadas por armas podem ser evitadas. Essa é uma luta que o presidente não pode lutar sozinho, e nós precisamos de sua ajuda, precisamos da ajuda de todos”, disse Mark Barden.

As propostas - apresentadas a Obama, no domingo, pela Procuradora-Geral Loretta Lynch na Casa Branca - poderão enrijecer as regras aos vendedores de armas e reprimir as compras nas quais os indivíduos potencialmente suspeitos compram armas através de um intermediário.

A principal medida visa generalizar a obrigatoriedade de uma estrita revisão dos antecedentes criminais e do estado psiquiátrico de qualquer pessoa que queira comprar uma arma. A administração também espera definir mais claramente quem pode ser considerado um vendedor legal de armamento, impondo uma licença às vendas de armas pela Internet e por outros meios.

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