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A senadora democrata norte-americana Barbara Mikulski disse nesta quarta-feira (2) que irá apoiar o acordo nuclear com o Irã, dando ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, os 34 votos de que precisava no Senado para usar seu poder de veto no caso de uma resolução congressional tentar rejeitar o pacto.

Trinta e dois senadores democratas e dois independentes que votaram com o partido governista agora endossam o acerto.

“Nenhum acordo é perfeito, especialmente um negociado com o regime iraniano. Concluí que este Plano de Ação Conjunto Abrangente é a melhor opção disponível para impedir que o Irã tenha uma bomba nuclear”, declarou Barbara, de Maryland, em um comunicado. “Por estas razões, votarei a favor do acordo”.

Com o apoio da senadora, os democratas de Obama terão votos suficientes para blindar o acordo nuclear entre o Irã e o chamado P5+1 - China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha - no Congresso dos EUA. Anunciado em 14 de julho, o pacto troca o alívio das sanções a Teerã pela redução de seu programa nuclear.

Os legisladores norte-americanos têm até 17 de setembro para votar uma “resolução de desaprovação”, que enfraqueceria o entendimento internacional retirando de Obama a capacidade de suspender temporariamente muitas sanções de seu país ao Irã.

Com os republicanos virtualmente unidos na oposição, os democratas passaram o verão local angariando apoio para o acordo, visto como um legado de política externa em potencial para o presidente.

Os republicanos têm maioria tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, e é provável que aprovem uma resolução de desaprovação. Mas Obama prometeu vetar qualquer medida do tipo, e seus adversários precisariam de dois terços nas duas casas para derrubar o veto. O endosso de 34 senadores blinda esse veto.

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