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A onda de calor na Índia, que já matou pelo menos 1.826 pessoas no país, provocou falta d’água em cerca de 4.000 vilas e aldeias no Estado central de Maharashtra, segundo informaram funcionários dos governos locais à agência Press Trust of India nesta sexta-feira (29).

Caminhões-pipa foram enviados em caráter emergencial às aldeias. A maior parte das mortes, no entanto, concentra-se nos Estados ao sul da Índia, como Andhra Pradesh e Telangana.

Apenas na quinta-feira (28), cem pessoas morreram nessas regiões devido às temperaturas médias de 43°C. Além dos idosos pobres, agricultores e operários da construção civil que continuaram a trabalhar sob o calor intenso estão entre os mais vulneráveis.

Meterologistas preveem que as altas temperaturas continuarão por pelo menos mais dois dias numa larga faixa do país, que vai do Estado de Tamil Nadu, no sul, ao de Himachal Pradesh, no sopé do Himalaia, ao norte.

Há a expectativa de que o calor seja amenizado a partir da semana que vem, quando chuvas de monções devem começar a atingir o sul e se deslocar gradualmente pra o norte indiano.

O serviço de previsão meteorológica AccuWeather, porém, adverte para o risco de uma estiagem prolongada, com as monções sendo interrompidas pela temporada de tufões no oceano Pacífico.

“Haverá chuvas na região, mas a situação pode evoluir para uma seca significativa, que terá impacto negativo sobre a produção agrícola desde o centro da Índia até boa parte do Paquistão”, declarou Jason Nicholls, meteorologista sênior do AccuWeather.

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