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Pessoas são vistas em hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Kunduz, no Afeganistão, logo após bombardeio atingir o local neste sábado | Divulgação/Médicos Sem Fronteiras
Pessoas são vistas em hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Kunduz, no Afeganistão, logo após bombardeio atingir o local neste sábado| Foto: Divulgação/Médicos Sem Fronteiras

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou um ataque aéreo a um hospital em Kunduz, no Afeganistão, neste sábado, e pediu uma investigação imparcial do incidente.

O ataque aéreo, provavelmente realizado por forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos, atingiu um hospital da organização humanitária Médicos sem Fronteiras, matando ao menos 19 pessoas. “O secretário-geral condena veementemente os ataques aéreos em Kunduz, Afeganistão, que resultaram na morte e ferimentos de trabalhadores médicos e pacientes no hospital da Médicos sem Fronteiras”, disse o gabinete de imprensa de Ban em um comunicado.

A nota acrescentou que “os hospitais e pessoal médico são explicitamente protegidos pela lei internacional humanitária”.

O secretário-geral pediu uma “investigação completa e imparcial sobre a ataque, a fim de garantir a prestação de contas”, disse.

O Exército dos EUA disse que realizou um ataque aéreo “nas proximidades” do hospital, na medida em que visava insurgentes do Taliban, que estavam atirando diretamente contra militares norte-americanos. O Exército disse ainda que vai investigar o incidente.

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