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Os ataques a estrangeiros na África do Sul aumentaram o mal estar entre o governo local e os países afetados. Em Moçambique, caminhões e veículos com placas sul-africanas foram apedrejados por cerca de 200 pessoas, que pararam o trânsito na capital, Maputo. Parte da fronteira com o país vizinho foi fechada para evitar mais incidentes. No Zimbábue, a União Nacional de Estudantes pediu que os jovens ataquem negócios de comerciantes da África do Sul.

“Acreditamos que, trabalhando juntos, podemos derrotar esse demônio”, afirmou ontem o chanceler sul-Africano Maite Nkoana-Mashabane, após reunião com diplomatas africanos. “Temos que acabar com este mal pela raiz”.

A Sasol, multinacional de energia de origem sul-africana, repatriou cerca de 340 pessoas que trabalham em Moçambique. “Estamos tomando todas as precauções para garantir a segurança de todos os nossos funcionários”, disse o porta-voz Alex Anderson.

O embaixador de Moçambique na África do Sul, Fernando Fazenda, deslocou-se à cidade Durban para preparar o repatriamento dos cerca de 300 moçambicanos que estão em campos de refugiados após a morte de dois conterrâneos seus, queimados vivos por sul-africanos.

O Malaui também enviou seis ônibus para evacuar 500 cidadãos. O governo do Zimbábue prevê repatriar mil imigrantes até amanhã. (AG)

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