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O papagaio repete com frequência a frase “Não atire, p***a”,  que teria ouvido no momento do assassinato de seu dono. | Reprodução/WOOD TV
O papagaio repete com frequência a frase “Não atire, p***a”, que teria ouvido no momento do assassinato de seu dono.| Foto: Reprodução/WOOD TV

Um papagaio está sendo cogitado como testemunha do assassinato de um homem em Michigan, nos Estados Unidos. O pássaro repete uma frase que indica que teria presenciado a morte de seu dono, Martin Duram, 45 anos, que levou cinco tiros em maio de 2015. As informações são do jornal britânico The Guardian.

Bud, um papagaio cinzento africano de 19 anos, está em posse de Christina Keller, ex-mulher de Duram que afirma ter certeza de que o animal está imitando a voz do homem. Em entrevista ao canal WOOD TV, Christina explicou que o pássaro reproduz a frase “Don’t f***ing shoot” (“Não atire, p***a”), pelo menos uma vez por semana.

Casada com Duram no momento de sua morte, Glenna Duram, de 48 anos, é acusada de ser a responsável pelo homicídio. Ela foi encontrada deitada ao lado de seu marido com um tiro na cabeça no dia do assassinato, mas sobreviveu e agora responde pelo crime, segundo o canal.

Lançada há algumas semanas pela procuradoria que investiga o caso, a ideia de usar Bud como testemunha passou a ser estudada como uma estratégia real. O procurador do condado de Newaygo Robert Springstead contou ao portal Detroit Free Press que estão sendo desenvolvidos estudos para verificar se o discurso do papagaio pode ser confiável.

“É uma novidade interessante e está sendo uma ótima oportunidade para eu aprender sobre papagaios africanos”, disse Springstead. Ainda assim, o procurador admitiu que colocar um pássaro no ról de testemunhas pode ser algo complicado.

Segundo o The Guardian, essa não seria a primeira vez que um papagaio seria prova em um julgamento. Em 1993, o advogado Charles Ogulnick utilizou uma frase repetida por um pássaro (“Não, Richard, não, não, não!”) para livrar seu cliente, que se chamava Gary, de uma acusação de homicídio. Na época Ogulnick se baseou no argumento de uma especialista em papagaios cinzentos africanos, que explicou que havia uma probabilidade do animal repetir com precisão palavras trocadas em momentos de estresse.

Veja o vídeo da WOOD TV que mostra Bud repetindo a frase “Don’t f***ing shoot”

Colaborou: Cecília Tümler

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