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O Peru está buscando a extradição de um ativista do Greenpeace da Argentina para ser julgado por acusações de ter danificado as históricas Linhas de Nazca durante uma campanha bastante criticada no ano passado, informou um tribunal peruano.

A Câmara Penal Permanente da Suprema Corte afirmou que o Peru tem condições legais para pedir à Argentina a extradição de Mauro Fernández, um coordenador regional do Greenpeace que entrou ilegalmente no sítio arqueológico das Linhas de Nazca para produzir uma foto em dezembro. As Linhas de Nazca são desenhos gigantes gravados em uma área de deserto no sul do Peru, cerca de 1.500 anos atrás.

O Greenpeace pediu desculpas várias vezes pela estratégia, concebida para promover a energia limpa durante conversações de nível mundial sobre as mudanças climáticas realizadas em Lima, mas que teve o efeito oposto por irritar os peruanos e apoiadores da causa. Os ativistas formaram com panos as frases “É tempo de mudar! O futuro é renovável” perto da figura icônica Nazca de um beija-flor.

O tribunal informou que sua decisão de aprovar o pedido de extradição se baseou em evidências, incluindo vídeo e depoimentos, que mostram que Fernández perturbou a área da superfície do beija-flor. Fernández e Greenpeace não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

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