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Rebekah Brooks  foi absolvida em 2004. | OH/RT/OLIVIA HARRIS
Rebekah Brooks foi absolvida em 2004.| Foto: OH/RT/OLIVIA HARRIS

Pivô de um escândalo de escutas telefônicas ilegais revelado em 2011, Rebekah Brooks deve voltar a trabalhar no grupo midiático News Corp. A jornalista britânica, afastada da empresa desde a revelação escândalo, foi absolvida em 2014 das acusações de envolvimento no caso.

Embora ainda não se saiba exatamente qual cargo Rebekah Brooks ocupará na multinacional, é provável que ela trabalhe na área de mídias sociais e digitais.

Segundo o “New York Times”, o News Corp. quer que Brooks dirija a Storyful, agência de notícias relacionadas a mídias sociais adquirida pelo grupo em 2013.

Rebekah Brooks renunciou ao cargo de diretora-executiva da News International, subsidiária britânica da News Corp., após o escândalo de escutas telefônicas ilegais revelado em 2011.

O escândalo

Rebekah Brooks foi acusada judicialmente de estar envolvida nas interceptações telefônicas ilegais feitas pelo tabloide “News of the World” (“NoW”), controlado pelo News International.

O jornal, que havia sido investigado em 2006 e 2007 por grampos ilegais envolvendo a família real britânica, fechou em julho de 2011 após um novo escândalo.

Foi divulgado que o “NoW” teria grampeado o telefone celular -inclusive apagando mensagens- de Milly Dowler, adolescente que desapareceu em 2002, época em que Rebekah Brooks era editora-chefe do jornal.

A manipulação das mensagens, ainda em 2002, fez a polícia e a família da jovem acreditarem que ela ainda estaria viva, já que a sua caixa postal continuava sendo “limpa”. O corpo foi encontrado seis meses depois.

Rebekah Brooks e outros funcionários do News International foram acusados de rastrear telefones para conseguir histórias exclusivas através de pagamentos ilegais a funcionários públicos e de tentar atrapalhar a investigação policial após o desaparecimento de Milly Dowler.

Em 2014, Brooks foi absolvida de todas as acusações pela Justiça britânica. Já Andy Coulson, editor do “News of the World” entre 2003 e 2007, foi condenado a 18 meses de prisão por fazer parte da conspiração das escutas clandestinas.

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