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A polícia italiana prendeu ontem dois suspeitos de ter provocado uma explosão na parte externa de uma escola de segundo grau no sul da Itália, matando uma estudante de 16 anos e deixando cinco outras seriamente feridas. Cilindros de gás explodiram em um colégio feminino na cidade de Brindisi, sul da Itália, enquanto as meninas esperavam o início das aulas do sábado de manhã. Os suspeitos foram identificados por câmeras de segurança da escola.

Um deles é um ex-soldado com conhecimento em eletrônica, de acordo com o jornal italiano Corriere della Sera, que cita o site local Brindisireport. O promotor que acompanha o caso, Marco Dinapoli, já havia dito mais cedo que a explosão poderia ter sido causada por um único indivíduo.

"Não é impossível que toda a organização tenha sido feita por uma pessoa que agiu sozinha", afirmou, acrescentando que essa pessoa precisou de treinamento com armas para manipular o mecanismo que explodiu e acioná-lo por controle remoto. "Estamos longe de saber a verdade", admitiu.

O juiz antimáfia Cataldo Motta afirmou que, embora o incidente não pareça ter sido causado pelo crime organizado local, ainda é muito cedo para descartar essa hipótese. O instituto atacado se chama Francesca Laura Morvillo Falcone, nome de uma juíza que foi morta há 20 anos com seu marido promotor, Giovanni Falcone. Ambos atuavam contra a máfia.

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