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Funeral de uma das vítimas ocorreu nesta quinta-feira (22) em Coral Springs, na Flórida | JOE RAEDLEAFP
Funeral de uma das vítimas ocorreu nesta quinta-feira (22) em Coral Springs, na Flórida| Foto: JOE RAEDLEAFP

O policial designado para proteger os alunos da escola secundária Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, assumiu uma posição defensiva fora da escola e não entrou no prédio enquanto o atirador estava matando estudantes e professores com um rifle AR-15, segundo o xerife do condado de Broward, Scott Israel.  

Israel suspendeu o policial Scot Peterson nesta quinta-feira (22) depois de ver um vídeo de uma câmera de segurança mostrando Peterson fora do prédio da escola onde o atirador estava atacando. 

"O que vi foi um policial chegar ao lado oeste do edifício 12, assumir uma posição e nunca entrar", disse Israel. 

Ele disse que Peterson estava armado e fardado, e deveria ter entrado no prédio durante o massacre que durou 6 minutos e deixou 17 pessoas mortas - a maioria delas, adolescentes. 

Quando perguntado o que o policial deveria ter feito, Israel disse: "Entrar e se dirigir ao assassino. Mate o assassino". 

Peterson, 54, um oficial desde 2009, pediu demissão depois que Israel o suspendeu. Outros dois policiais foram afastados e estão sendo investigados por não terem seguido os protocolos ao receberem 23 chamados de serviços ligados à casa de Cruz. 

"Eles poderiam ter feito mais, eles deveriam ter feito mais", lamentou o xerife. "Estou devastado, com o estômago enjoado".

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