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Putin discursa na Praça Vermelha, em Moscou | ALEXEY NIKOLSKY/AFP
Putin discursa na Praça Vermelha, em Moscou| Foto: ALEXEY NIKOLSKY/AFP

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou vitória nas eleições presidenciais do país, realizadas neste domingo (18). Com 50% das urnas apuradas, Putin liderava a votação com 75,01% dos votos, enquanto a pesquisa de boca-de-urna divulgada após o fim da votação indicava vitória do presidente russo com 73,9% dos votos.

Putin, que parte para o quarto mandato como presidente, fez duas declarações após a eleição. Em rápido discurso feito na Praça Vermelha, em Moscou, o líder agradeceu o apoio de seus eleitores e disse que eles formam uma “equipe conjunta e eu sou membro dessa equipe”. Ele expressou esperança de um “trabalho frutífero que resultará em sucesso no futuro” e enfatizou a importância da unidade nacional, ao afirmar que deseja garantir a confiança dos que votaram em outros candidatos.

Logo depois, o presidente deu declarações à imprensa. De acordo com ele, o resultado das eleições russas “representa o reconhecimento das conquistas do nosso país”. “Temos de avançar. É muito importante que, quando o façamos, as diferentes forças políticas não sejam guiadas pelos interesses de grupos, mas sim pelos interesses nacionais”, comentou. Putin ainda disse a repórteres que considera importante o entendimento de que “há muitos desafios pela frente”.

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Em relação aos laços entre a Rússia e outros países, Putin comentou que “as relações entre a Rússia e a China são sem precedentes hoje. Nós agradecemos ao presidente Xi Jinping mais uma vez por isso e temos a certeza de que Rússia e China farão o que for possível para trabalhar juntas”.

Reino Unido

As relações entre Rússia e Reino Unido foram tema de questões feitas por repórteres a Putin. O presidente russo disse que “não faz sentido e é um absurdo” pensar que Moscou tenha tentado envenenar o ex-espião Sergei Skripal e sua filha, Yulia, em um período anterior às eleições e à Copa do Mundo. Ele disse, ainda, que a Rússia não tem o agente químico que envenenou Skripal e que, ao contrário de alguns aliados, o país destruiu suas armas químicas.

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“Estamos prontos para participar da investigação sobre o envenenamento de Skripal, mas isso requer o interesse de Londres, mas, até agora, não vimos nenhum”, comentou. Ele ressaltou, ainda, que o Kremlin não retirou da agenda a cooperação com o Reino Unido no caso Skripal e disse que seu governo está pronto para trabalhar com o da primeira-ministra britânica, Theresa May.

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