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Axel Ruger, diretor do Museu Van Gogh, pousa entre os dois quadros encontrados de Van Gogh | Mario Laporta/AFP
Axel Ruger, diretor do Museu Van Gogh, pousa entre os dois quadros encontrados de Van Gogh| Foto: Mario Laporta/AFP

Dois quadros de Van Gogh roubados há 14 anos na Holanda, “Congregação Deixando a Igreja Reformada de Nuenen” (1884) e “Vista do Mar em Scheveningen (tormenta)” (1882), foram encontrados na Itália, anunciou nesta sexta-feira (30) o Museu Van Gogh de Amsterdã.

“São as pinturas verdadeiras”, afirmou a instituição em um comunicado, depois de autenticar as obras a pedido da promotoria italiana.

As duas obras do primeiro período do artista, avaliadas em vários milhões de euros, eram objeto de uma ordem de busca internacional desde que foram roubadas em 7 de dezembro de 2002 no museu.

Os quadros foram encontrados na região de Nápoles, ao fim de uma investigação sobre o crime organizado.

“Depois de tantos anos, não nos atrevíamos a esperar um retorno das obras”, confessou o diretor do Museu Van Gogh, Axel Rüger, presente em Nápoles.

Os investigadores não sabiam do paradeiro dos quadros desde o dia do roubo, quando, de acordo com a polícia, ladrões usaram uma escada para subir no teto do museu e retirar as duas obras, antes de fugir com o auxílio de uma corda.

O Museu Van Gogh, aberto em 1973, exibe centenas de quadros, desenhos e esboços do pintor, desde seu primeiro período holandês até o fim trágico em Auvers-sur-Oise (França) em 1890.

Vincent Van Gogh nasceu em 1853 em Zundert (centro da Holanda) em uma família liderada por um austero pastor protestante. Pintou mais 800 obras, mas durante sua curta vida só conseguiu vender um quadro. Hoje, suas obras são negociadas a preço de ouro.

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