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Protestos contra a ação de potências ocidentais na Síria aumentaram depois do bombardeio norte-americano contra base síria. | Monica Davey/AFP
Protestos contra a ação de potências ocidentais na Síria aumentaram depois do bombardeio norte-americano contra base síria.| Foto: Monica Davey/AFP

Pelo menos 15 civis, incluindo quatro irmãos, morreram neste sábado em um bombardeio lançado aparentemente pela coalizão internacional perto de Raqa, o principal reduto do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria, afirmou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Outras 17 pessoas ficaram feridas no ataque ocorrido em Heneyda, uma cidade nas mãos do EI, embora o balanço possa se agravar, já que alguns feridos estão em estado crítico, segundo o OSDH.

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O bombardeio pode ter sido realizado pela coalizão antiextremista liderada pelos Estados Unidos na Síria e no Iraque, acrescentou o OSDH, que em cada ocasião tenta determinar os autores dos bombardeios em função do tipo de avião, da técnica de voo ou da munição utilizada.

Heneyda está localizada 25 quilômetros a oeste de Raqa e as Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança curdo-árabe apoiada pela coligação, tentam se apoderar dela. As FDS estão concentradas atualmente na conquista da cidade de Tabqa (40 km a oeste de Raqa), em cujo setor foram registrados combates no sábado, segundo o OSDH. No mês passado, as FDS retomaram o aeroporto militar de Tabqa.

O OSDH atualizou sua contagem de vítimas do ataque químico de terça-feira em Khan Sheikhun: agora, são 87 mortos, incluindo 31 crianças, de acordo com um novo balanço divulgado neste sábado.

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