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Cerca de 300 das 660 baleias que encalharam na Nova Zelândia morreram. | MARTY MELVILLE/AFP
Cerca de 300 das 660 baleias que encalharam na Nova Zelândia morreram.| Foto: MARTY MELVILLE/AFP

As autoridades tentavam retirar nesta terça-feira centenas de carcaças de baleias de uma praia da Nova Zelândia, ao mesmo tempo que fecharam o local à população pelo temor de explosão dos cetáceos em decomposição.

IMAGENS - o socorro às baleias encalhadas na Nova Zelândia

Mais de 660 baleias encalharam e pouco mais de 300 morreram em Farewell Spit, no extremo norte da Ilha do Sul. Esta área litorânea com mais de 26 km e fechada ao norte pela Golden Bay costuma reter, por razões ainda desconhecidas, os animais ao perturbar sua capacidade de navegação.

A praia estava fechada ao público pelo risco de saúde provocado pela decomposição dos cetáceos. Os esqueletos de mais de 300 baleias precisam ser transportados em caminhões até uma parte inacessível ao público de um parque nacional, onde a natureza completará o processo de decomposição, explicou o Serviço Neozelandês de Proteção do Meio Ambiente.

Normalmente chamadas de baleias-pioloto ou calderões, são, na realidade, globicéfalos, uma espécie de cetáceo com dentes da família dos Delphinidae. Podem pesar duas toneladas, chegam a medir até seis metros e são a espécie mais comum na Nova Zelândia.

A operação representa um desafio logístico, afirmou Herb Christophers, porta-voz do Serviço de Proteção. “Estão sendo retiradas, mas ainda resta muito para que a praia fique limpa”, disse. “O simples ato de retirá-las da praia vai demorar vários dias”.

Funcionários do governo abriam buracos nas carcaças antes de retirá-las da praia para prevenir possíveis explosões provocadas pelo gás em decomposição. “Já vi baleias explodindo, não é uma visão agradável”, disse Christophers.

No total, 666 cetáceos encalharam na sexta-feira e sábado em Farewell Spit. Quase 75% das baleias do primeiro grupo de 415 morreram. As equipes de emergência conseguiram salvar 250 cetáceos do segundo grupo.

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