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Ativista Aziza al-Yusef pede que as mulheres do reino sejam tratadas como cidadãs | Fayez Nureldine
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Ativista Aziza al-Yusef pede que as mulheres do reino sejam tratadas como cidadãs| Foto: Fayez Nureldine /AFP

Milhares de sauditas assinaram uma petição que solicita o fim do sistema que obriga as mulheres a contar com a autorização de um tutor para trabalhar, estudar ou até mesmo viajar no reino ultraconservador. A petição solicita ao rei Salman da Arábia Saudita a proibição do sistema de tutela dos homens sobre as mulheres no país.

Os organizadores da iniciativa pedem que as 10 milhões de mulheres do reino sejam tratadas como “cidadãs de pleno direito” e que seja fixada “uma idade para a maioria das mulheres a partir da qual serão adultas e responsáveis por seus próprios atos”, disse a ativista Aziza al-Yusef.

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A professora universitária aposentada afirmou que tentou, em vão, entregar na segunda-feira (26) ao gabinete real a petição assinada por 14,7 mil pessoas. O texto será transmitido por e-mail, informou a ativista.

Na Arábia Saudita, que aplica de modo rigoroso a lei islâmica, as mulheres precisam de autorização de um tutor para “trabalhar, viajar, consultar o médico, obter um documento de identidade ou passaporte” e, inclusive, para casar, recordam os signatários.

O reino também é o único país do mundo no qual as mulheres não têm o direito de dirigir.

Em março de 2014, um grupo de militantes sauditas lançou uma iniciativa similar. As ativistas solicitaram em uma petição ao Makhlis al-Shura, o conselho consultivo, a promulgação de um código de estatuto pessoal e ações contra o casamento de menores de idade, o repúdio e o assédio sexual.

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