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Pessoas assistem à fumaça produzida após os ataques contra o Exército e a embaixada da França em Burkina Fasso  | AHMED OUOBA/AFP
Pessoas assistem à fumaça produzida após os ataques contra o Exército e a embaixada da França em Burkina Fasso | Foto: AHMED OUOBA/AFP

Ataques coordenados atingiram nesta sexta-feira (2) Uagadugu, capital de Burkina Fasso, tendo como alvos a região onde fica o escritório do primeiro-ministro, um batalhão do Exército e a embaixada francesa no país.  

Segundo o governo burquinense, ainda não há informação sobre civis mortos, mas a polícia matou pelo menos sete pessoas que participavam dos ataques, sendo três no batalhão e quatro na embaixada. A polícia afirmou que procura alguns dos responsáveis, que conseguiram fugir.  

O embaixador francês para o Sahel (região do oeste africano), Jean-Marc Châtaigner, afirmou que o ato é um atentado terrorista, mas nenhum grupo assumiu a autoria. O chefe da polícia local, Jean Bosco Kienou, também classificou a ação como terrorismo e disse que a suspeita é de que os responsáveis pela ação sejam extremistas islâmicos.  

O ataque começou após uma explosão em um batalhão do Exército em Uagadugu. Em seguida, homens armados e com máscaras teriam entrado no local atirando, afirmaram testemunhas.  

Pouco depois um caminhão levando um grupo de homens armados teria chegado à embaixada francesa. Os homens teriam ateado fogo ao veículo e começado a atirar, de acordo com testemunhas.  

A embaixada francesa chegou a dizer em suas contas nas redes sociais que estava sob ataque, mas depois voltou atrás e afirmou que não era possível precisar exatamente qual era o alvo da ação.  

O texto pedia que funcionários e franceses em Burkina Fasso permanecessem escondidos.  

No fim da manhã, o governo francês anunciou que tinha retomado o controle de seus prédios e que não havia mais perigo.  

A polícia informou ainda que a região onde fica o escritório do premiê Paul Kaba Thieba e a sede da ONU no país também foi alvejada.  

Burkina Fasso tem sofrido uma série de atentados terroristas recentemente. Em agosto de 2017, 18 pessoas morreram em um ataque contra um restaurante em Uagadugu.  

A capital já tinha sofrido outro atentado em 2016, quando 30 pessoas foram mortos por militantes ligados a Al Qaeda. Além deste grupo, o Estado Islâmico também tem agido na região.

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