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O vírus do Ebola pode ser encontrado no sêmen de sobreviventes da doença por ao menos nove meses após a manifestação da infecção inicial – muito mais tempo do que se pensava previamente –, disseram cientistas nesta quarta-feira (14).

Em resultados preliminares que levantaram dúvidas sobre como e quando a epidemia da doença na África Ocidental pode ser declarada encerrada, os pesquisadores afirmaram que não tinham conhecimento anterior se os vestígios do vírus que foram descobertos possuíam vida ou eram potencialmente infecciosos.

“Esses resultados surgem em um momento criticamente importante, lembrando a nós que enquanto o número de casos continuou a cair, os sobreviventes de Ebola e suas famílias continuam a lutar contra os efeitos da doença”, disse o especialista no vírus da Organização Mundial da Saúde, Bruce Aylward.

Ele afirmou que os sobreviventes, dos quais 17.000 estão na África Ocidental, precisam de “apoio contínuo e substancial pelos próximos seis a 12 meses para que se atenda a esses desafios e se garanta que seus parceiros não sejam expostos a vírus em potencial”.

O Ebola contaminou 28.000 pessoas e matou mais de 11.300 pessoas em uma epidemia que se espalhou sobretudo por Guiné, Serra Leoa e Libéria, e que foi controlada apenas recentemente.

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