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Osama bin Laden, morto no Paquistão em 2011 | U.S. Justice DepartmentU.S. Justice Department
Osama bin Laden, morto no Paquistão em 2011| Foto: U.S. Justice DepartmentU.S. Justice Department

O governo alemão está pagando cerca de US $ 1.400 por mês a um homem que supostamente foi guarda-costas de Osama bin Laden. 

Segundo relatos, "Sami A.", da Tunísia, trabalhou para o líder da Al Qaeda em 2000, no Afeganistão. 

O homem de 42 anos mora na Alemanha desde 1997, recebendo cerca de US $ 1.429 por mês em pagamentos da previdência social. (Seu nome completo não foi divulgado na mídia alemã por causa das regras de privacidade do país.) 

Sami A. viajou para a Alemanha com um visto de estudante faz mais de duas décadas. Em 2000, ele supostamente foi treinado em um dos campos de terrorismo de bin Laden. Sua suposta posição na Al Qaeda foi revelada em um julgamento de 2005, em Düsseldorf, na Alemanha. Durante o julgamento, uma testemunha disse ao juiz que Sami A. trabalhara para o terrorista responsável pelos ataques ao World Trade Center, em Nova York. 

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Ele negou qualquer vínculo com a Al Qaeda, mas um juiz considerou os testemunhos que o acusavam confiáveis. O pedido de asilo de Sami A. foi negado em 2006, e um tribunal em Münster chamou-o de "um perigo considerável para a segurança pública". 

Ainda hoje, segundo reportagem do Evening Standard, acredita-se que ele mantenha laços com os círculos islâmicos. Ele mora com a esposa e quatro filhos em Bochum, uma cidade no oeste da Alemanha. Ele deve se apresentar diariamente à delegacia de polícia local. 

Tortura

Sami A. não foi deportado para a Tunísia após a negação de seu pedido de asilo porque a Justiça alemã temia que ele pudesse ser torturado lá. Como explica a BBC, "a Tunísia e seus vizinhos árabes não estão na lista de países de origem seguros para os quais os migrantes podem ser deportados". 

Pelo menos três dos sequestradores que levaram aviões para as torres gêmeas do World Trade Center de Nova York, em 11 de setembro de 2001, eram membros de uma célula da Al Qaeda baseada em Hamburgo, na Alemanha. 

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A notícia dos pagamentos de assistência social de Sami A. foi confirmada pelo governo do estado da Renânia do Norte-Vestfália, depois de investigações do partido Alternativa para a Alemanha. A AfD é totalmente contra a imigração. Em um comunicado de imprensa, a AfD condenou a decisão, escrevendo: "O destino que espera Sami A. na Tunísia não é problema dos contribuintes alemães. Proteger e dar suporte financeiro a um terrorista islâmico, alimentar centenas de milhares de imigrantes ilegais, enquanto cada vez menos sobra para o nosso próprio povo não é aceitável, mas serve à Alemanha de Merkel.”

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