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Polícia local de Toronto trabalha na cena onde várias pessoas foram atropeladas por uma van. Ao menos 10 morreram e 16 ficaram feridas | Cole Burston/AFP
Polícia local de Toronto trabalha na cena onde várias pessoas foram atropeladas por uma van. Ao menos 10 morreram e 16 ficaram feridas| Foto: Cole Burston/AFP

O motorista suspeito de atropelar pedestres com uma van em um cruzamento em Toronto na segunda (23) compareceu a um tribunal da cidade nesta terça (24), onde foi formalmente acusado pelo ataque, que deixou dez mortos e 16 feridos.  

Alex Minassian, 25, irá responder a dez acusações de homicídio doloso (quando há intenção de matar) e a 13 tentativas de homicídio.  

Com a cabeça raspada e algemado, ele se manteve o tempo todo com a cabeça baixa, sem olhar diretamente para o juiz ou para seus acusadores. Nem ele nem os promotores deram detalhes dos motivos do atropelamento.  

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O juiz decidiu que Minassian ficará preso enquanto aguarda o julgamento. Ele deve voltar ao tribunal em 10 de maio. 

Sem passagem anterior pela prisão, ele foi detido por policiais logo após o atropelamento e imediatamente identificado pelas autoridades como o autor da ação.  

Embora o caso tenha características semelhantes a ataques atribuídos a apoiadores do Estado Islâmico realizados com veículos contra pedestres em cidades da Europa e dos Estados Unidos nos últimos anos, o governo canadense até o momento evitou falar em terrorismo.  

As autoridades disseram apenas que o suspeito não representa uma ameaça a segurança nacional.  

Em discurso também nesta terça na capital Ottawa, o primeiro-ministro Justin Trudeau afirmou que ainda pode demorar algum tempo até que as razões do ataque sejam descobertas, mas que isso não vai alterar o atual nível de alerta no país.  

Ele pediu ainda união de seus compatriotas para enfrentar o caso. "Nós não podemos como canadenses escolher viver com medo todos os dias enquanto fazemos nossas tarefas cotidianas. Precisamos nos focar em fazer o que podemos e precisamos manter os canadenses seguros enquanto nos mantemos leais à liberdade e aos valores que todos nós prezamos", disse o premiê.

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