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Vários montanhistas morreram ou ficaram feridos neste sábado (25) no campo base aos pés do Everest em consequência do terremoto de 7,9 graus na escala Richter que atingiu o Nepal.

Javier Camacho Giménez, montanhista e fotógrafo espanhol, conversou com a Agência Efe pelo telefone. Junto com um amigo, Ricardo Fernández, estava no campo base para tentar chegar ao cume do Lhotse, montanha ligada ao monte Everest sem ajuda de oxigênio.

O terremoto que sacudiu ao país os surpreendeu no campo base e provocou uma avalanche desde o pico Pumori que sepultou alguns acampamentos, ocupados em sua maioria por montanhistas chineses e japoneses.

Camacho contou que a situação na base do Everest está “um caos”, os helicópteros não conseguem acessar e foi instalado um hospital de campanha para atender os feridos.

Tanto Camacho como Fernández estão ajudando nos trabalhos de resgate e constataram a morte de vários montanhistas. Eles calculam que há em torno de 40 ficaram feridos.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto causou grandes danos em Katmandu.

O terremoto aconteceu às 03h11 (horário de Brasília). Houve pelo menos 12 réplicas: duas delas marcaram 5,5 e 6,6 graus e pelo menos outras quatro foram iguais ou superiores a 5 graus.

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