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Nicolás Maduro: restrições se devem à “intromissão estrangeira”. | Handout/Reuters
Nicolás Maduro: restrições se devem à “intromissão estrangeira”.| Foto: Handout/Reuters

A Venezuela vai reduzir o tamanho da equipe da embaixada norte-americana no país, limitar as atividades dos diplomatas e passará a exigir que os cidadãos dos Estados Unidos consigam vistos se quiserem visitar as praias venezuelanas.

Em discurso durante um protesto contra o imperialismo, o presidente Nicolás Maduro disse neste sábado (28) que a intromissão estrangeira o obrigava a adotar uma série de medidas restritivas, que incluiriam requerer dos embaixadores estadunidenses uma aprovação do Ministério das Relações Exteriores quando quisessem realizar reuniões.

Maduro disse que colocaria em prática uma nova exigência de visto para turistas norte-americanos devido a questões de segurança nacional. De acordo com ele, nos últimos dias, autoridades do país detiveram diversos cidadãos dos EUA que, segundo ele, estavam envolvidos em esquemas de espionagem, incluindo um piloto da aeronáutica.

O presidente não deu nenhuma informação específica sobre os estadunidenses sob custódia, e a embaixada norte-americana não quis comentar o caso. Mais cedo, a Venezuela libertou quatro missionários da Dakota do Norte que haviam sido presos há semanas por razões desconhecidas. Eles foram proibidos de voltar ao país pelos próximos dois anos.

Maduro afirmou ainda que o presidente dos EUA, Barack Obama, tem “arrogantemente” se recusado a participar de um diálogo conciliatório.

As relações entre os EUA e o governo venezuelano se deterioraram rapidamente desde que Maduro acusou os norte-americanos de serem responsáveis pela crise econômica e social que assola o país e que organizando um golpe de Estado que envolveria explodir o palácio da Presidência.

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