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Uma nova saída para o câncer de pele pode estar a caminho. E de uma forma inesperada. Estudo de cientistas britânicos apontam que o vírus da herpes pode eliminar as células cancerígenas quando aplicado nelas, garantindo que o paciente prolongue seu tempo de vida por anos.

Os resultados deste estudo foram publicados pelo Journal of Clinical Oncology a as informações foram divulgadas pela BBC nesta terça-feira (26). É um avanço em relação a testes anteriores, que indicavam que o vírus poderia ter essa função, mas não apontavam garantia de sobrevivência do paciente por longo período de tempo.

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Segundo os cientistas, no entanto, o tratamento só funciona em paciente com o tipo de tumor mais grave, o melanoma – que pode levar à metástase.

“Quando o vírus da herpes infecta uma célula, ele cresce dentro dela e a faz explodir, infectando as células ao redor. Por isso a ferida, são as células morrendo na sua pele”, explica Richard Marais, do Cancer Research UK.

O vírus usado nos testes é uma versão modificada, que nada causa em peles saudáveis.

“Eles modificaram o vírus de três maneiras. Primeiro, fizeram com que parasse de causar herpes. Segundo, fizeram com que crescesse apenas nas células cancerígenas. Por último, fizeram ele ser atraente para o sistema imunológico. Por isso, quando injetado em um tumor, ele mata o tumor e ativa o sistema imunológico, que caça outros tumores para matá-los”, completa Marais.

Este tipo de tratamento, que ainda não foi licenciado, poderá ser usado para curar outras formas de câncer, aponta o especialista.

A reportagem da BBC aponta ainda que, de acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o câncer é responsável por 25% dos casos de tumores malignos. Sua forma mais agressiva responde a 4%.

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