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Não há mais como defender a continuidade desse período infeliz que já dura uma dúzia de anos, mesmo para o mais ardoroso defensor do petismo ou para fundadores do PT, como o advogado Hélio Bicudo. Somam-se agora a crise política, a crise econômica e a crise moral, a mais detestável de todas, contra um desgoverno e um projeto de poder que não tem mais como se sustentar.

Claro que os aprendizes da Venezuela, Cuba e Bolívia estão indo e irão para as ruas, como se tivessem um discurso político convincente, defender o governo lulopetista, inclusive ameaçando a nação, dizendo que pegarão em armas, montarão piquetes, farão sua guerra suicida diante da vontade da maioria absoluta da população brasileira.

Mas acabou! Eis o resumo da opereta vermelha.

A imponderável Dilma Rousseff, que já não consegue completar duas ou três frases, vê desmoronar sua tentativa de continuar presidindo o país, sufocada pela descrença política até de seus pares e daqueles que aparentemente deveriam estar ao seu lado, como o lobo Lula e seu uivo de cordeiro.

A imponderável Dilma Rousseff vê desmoronar sua tentativa de continuar presidindo o país

Vive de aumentar impostos para equilibrar a economia, ou de ameaças que não passam de balões de ensaio (como foi a CPMF) que aparecem num dia e somem no outro. Desmoralizada por escândalos constantes de seu partido (mensalão, Pasadena, petrolão etc.) e pela escalada diária da inflação (com aumento nos preços de alimentos, gás, luz, água, combustíveis, transportes etc.), não consegue ao menos pensar que foi o próprio PT que desmereceu o que anteriormente fora feito para sanear a economia no país, optando pelo caminho demagógico das urnas para se manter no poder. Esqueceu lições básicas em nome da demagogia de seu bruxo-mor. Não fez o que deveria ter sido feito em três administrações federais e agora tenta resolver tudo em frágeis canetadas palacianas. No caso específico da energia elétrica, sua incompetência foi absurda e monstruosa, desregulamentando completamente o setor, impondo custos altíssimos às empresas e aos contribuintes.

A inflação asfixia a economia, todos sabem disso. E não se resolve nada com passes de mágica, como sonha o autor da frase brilhante da “marolinha”. Enquanto isso, o Brasil sofre desgaste diário na área internacional, é ameaçado constantemente de rebaixamento de nota pelas agências de classificação de risco; é um país desnorteado que rola morro abaixo.

Os governistas apresentam um orçamento com um déficit primário de R$ 30,5 bilhões para 2016, causando turbulência no mercado e ainda mais tempestades para a já cambaleante economia nacional, às voltas com a previsão de PIB negativo em 2016. Em 2015, o primeiro semestre já registrou um PIB negativo de 1,9%, próximo ao que o governo previra para o ano: retração de 2%. Ao mesmo tempo, busca compensações, aumentando ainda mais a carga tributária imposta ao brasileiro, punindo sobretudo as classes mais desfavorecidas da população.

Além da total desarticulação econômica e política, os petistas não conseguem disfarçar, mesmo com a artilharia de sua mídia amiga e de militantes pagos nas redes sociais, o noticiário diário de fraudes, golpes, propinas e crimes contra o país. Incompetentes e irresponsáveis, arrasaram o país, liderados por um boquirroto, com sua conversa mole de ajudar aos pobres. Eis o resumo.

Resta ao PT e aos seus ideólogos, inclusive os que estão atrás das grades, depois de todo o mal que causaram ao país em 12 anos, pedir pra sair e cair fora de fininho.

Cláudio Slaviero, empresário e ex-presidente da Associação Comercial do Paraná, é autor de A vergonha nossa de cada dia.
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