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Ao PT, que se esbaldou e ao mesmo tempo se aniquilou em 13 anos de poder, resta apenas um mito entre aqueles que o partido semeou antes e durante este período. É o mesmo mito que as filiais partidárias em sindicatos, escolas e na máquina pública, com milhares de abrigados sob o guarda-chuva vermelho, trataram de canonizar com as cartilhas do populismo.

Mas este mito está tão aniquilado quanto seu partido, esfarrapado pelas denúncias e comprovações de corrupção das grossas contra ele e sua turma. Mesmo assim, o PT tenta manter a sombra deste mito porque sabe que o fim dele será também o fim da legenda que infelicita o Brasil há 13 anos e teima em ficar até 2018 sugando o país.

Não por coincidência, o mito petista se autodenomina a “alma viva mais honesta do país”. Mas nunca na história deste país um presidente foi tão esculachado e esculhambado por tantos, por várias razões. Nunca um presidente mereceu a “homenagem” de um boneco inflável representando um presidiário. Mas o que se pode esperar de um homem sem postura e indecente?

O PT sabe que a máscara lulista caiu. Aquele que vivia falando que “nunca soube de nada” e que “nada era meu” terá de provar isso para a Justiça, mesmo tendo, em uma primeira convocação judicial, fugido descaradamente. O mito, sua esposa “a madame”, filhos, amigos, tanto do partido como empresários, estão envolvidos em maracutaias. Alguns amigos, abandonados pelo caminho, se referem a ele como “macunaímico”, sem caráter, sem classe, o “alfie bêbado”.

O Brasil é muito maior que o PT e seu mito, forjados em animações sindicais e pretensos movimentos sociais, e mantidos pelo seu leviano capacho-mor, Rui Falcão. A maioria dos brasileiros sabe hoje quem é Luiz Inácio Lula da Silva, o homem das reformas (de apartamentos e sítios), e constante em operações – mensalão, Lava Jato, Zelotes etc. E homem que cuida com extremo zelo do patrimônio familiar, principalmente dos filhos!

A maioria dos brasileiros entende hoje quem é Lula, o homem que banalizou o roubo, a criminalidade, a mentira, inverteu os valores da sociedade, virou o país de pernas para o ar, que jogou na lata de lixo a honestidade, a verdade, o trabalho digno, e o que fez desde sua atuação no Sindicato dos Metalúrgicos, com passagens obscuras inclusive na Polícia Federal.

Enquanto o PT tenta animar seu mito, a Justiça ainda reúne provas suficientes para colocá-lo na cadeia como um meliante qualquer. Senadores e deputados petistas, vários com problemas na Justiça, agarram-se ao seu chefe e mentor (sic), em demonstração de apego que não é vista nem mesmo com a sucessora arranjada às pressas para o mito.

Apesar de se considerar acima do cidadão comum, intocável, com o apoio de sindicalistas e entidades comprometidas com o atraso, além de seu partido e de sua ridícula sucessora “zika Rousseff”, o mito se encontra cada vez mais complicado, com evidências cada vez mais contundentes de sua conduta criminosa.

Enquanto isso, o país é cada vez mais o retrato cruel que levará Lula e os lulistas ao fim: corrupção em todos os níveis da máquina vermelha, empresas falidas às centenas, 10 milhões de desempregados, dívida pública multiplicada, rebaixamento do país pelas agências de classificação, resultados pífios de projetos “fabulosos” (pré-sal, trem-bala, transposição do São Francisco, investimentos em educação e saúde), abandono de obras públicas, crise econômica gravíssima, desmoralização política, desvalorização da moeda, riquezas inexplicáveis da turma do chefe etc.

O mito e seu partido dão os últimos suspiros. Melhor ainda se estivessem, com as culpas provadas e julgados, suspirando atrás das grades. Mas isso é só uma questão de tempo.

Cláudio Slaviero, empresário e ex-presidente da Associação Comercial do Paraná, é autor do livro “A vergonha nossa de cada dia”.
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