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É fato que o mercado, atualmente, demanda cada vez mais avanços em processos e competitividade, exigindo um quadro de profissionais qualificados. Com a Olimpíada, por exemplo, conseguimos ver como isso se aplica na prática em diversas áreas do mercado, inclusive no turismo, setor que constitui uma atividade econômica com grande potencial de alavancar e contribuir para a consolidação do desenvolvimento socioeconômico equilibrado, mesmo em diferentes condições territoriais e culturais.

Muitos não sabem, mas a profissão abarca uma série de atividades, entre elas transporte aéreo; transporte ferroviário; serviços de alimentação; atividades de agências e organizadores de viagens; transporte rodoviário; transporte aquaviário e serviços auxiliares dos transportes; serviços de alojamento; aluguel de bens móveis e atividades recreativas, culturais e desportivas.

Com um leque de atuação tão grande, é fundamental uma releitura do turismo no Brasil com o intuito de reconhecê-lo como um setor alavancador, gerador e multiplicador de riqueza. Inclusive, há de se considerar o papel premente que o turismo apresenta diante do cenário econômico do Brasil.

Muitos não sabem, mas a profissão abarca uma série de atividades.

Um olhar mais atento dos governantes e um cuidado maior fazem com que o turismo responda com crescimento sustentado e sustentável, redução de desigualdades regionais, inclusão social e geração de emprego e renda. É primordial atentar que o setor de turismo pode contribuir de forma significativa com a criação de emprego, de tal forma que favoreça os jovens e os beneficiários dos programas sociais, principalmente jovens que estão adentrando ao mercado de trabalho, visto que o turismo é uma atividade econômica que demanda menor investimento para proporcionar uma grande diversidade de postos de trabalho com diferentes níveis de formação, sendo intensiva em mão de obra, em função da natureza dos serviços envolvidos na sua cadeia produtiva. A própria natureza da atividade, intensiva no uso de recursos humanos, qualifica-a como uma importante ferramenta de fomento para o trabalho.

Assim, para consolidar o turismo no Brasil a fim de torná-lo mais competitivo, exige-se a qualificação de profissionais e gestores turísticos, por meio de ações relacionadas ao desenvolvimento de metodologias, conteúdos, ferramentas tecnológicas e pedagógicas para o aprimoramento e atualização das competências profissionais e do fomento à oferta de cursos de aperfeiçoamento em diferentes áreas do conhecimento, de acordo com a demanda do mercado de trabalho do turismo. Esses fatores estão atrelados à formação superior, cuja profissão é representada pelo turismólogo – profissional altamente qualificado e sintonizado com as necessidades do setor.

Carlos Magno Andrioli Bittencourt é economista, professor de Economia da Escola de Negócios da PUCPR e doutor em Gestão de Negócios.
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