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Universidade estadual pública é uma política de Estado, no Paraná. Com uma rede de ensino, pesquisa e extensão estabelecida pelas sete universidades estaduais, alcançamos todas as regiões do estado. Esse processo de capilaridade proporcionado pelas ações das universidades faz do Paraná um estado com excelente potencial de desenvolvimento social, cultural, econômico, educacional e de inovação.

As primeiras universidades públicas estaduais (UEL, UEM e UEPG), criadas na década de 1970, tiveram, com certeza, um papel muito importante no desenvolvimento das regiões de Londrina, Maringá e Ponta Grossa. Na década de 1990, o sistema estadual de ensino superior ampliou-se com duas novas universidades (Unioeste e Unicentro), que também tiveram importante participação no desenvolvimento das regiões Oeste e Centro-Sul do Paraná. E, mais recentemente, com a criação da Uenp (Norte) e da Unespar (envolvendo cidades e regiões diferentes), completamos uma rede de universidades públicas estaduais em praticamente todas as regiões do Paraná.

Muito se tem falado na federalização das universidades estaduais. Esta não é e não será a meta deste governo, pois entendemos que todo investimento feito nestas últimas quatro décadas nas estruturas de nossas universidades – e principalmente na valorização do trabalho desenvolvido pelos nossos professores e servidores administrativos – constitui-se num patrimônio do estado do Paraná.

A federalização das universidades estaduais não é e não será meta deste governo

O governo do estado, nestas últimas quatro décadas, tem investido no ensino superior, pois entende a importância de nossas universidades para o desenvolvimento de nosso estado. Em 2014, esse investimento foi superior a R$ 2,4 bilhões, possibilitando que mais de 100 mil jovens frequentassem nossas instituições nos seus 329 cursos de graduação, 141 cursos de mestrado, 61 cursos de doutorado e centenas de cursos de especialização. Devemos também destacar os programas e projetos de extensão universitária, que aproximam ainda mais nossas universidades da sociedade.

O que defendemos, inclusive quando ocupava a presidência da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais Brasileiras (Abruem), juntamente com os reitores das 43 universidades estaduais no Brasil, foi a criação de uma frente parlamentar de deputados federais e senadores, para lutarmos para que o governo federal inclua no orçamento da União recursos financeiros, baseados no número de alunos matriculados em cada instituição de ensino superior estadual, para apoio na manutenção de nossas universidades. Esta é a proposta de todas as universidades públicas estaduais do Brasil, independentemente de cores partidárias. Com certeza deverá ser uma luta de todos os deputados federais e senadores da República, de todos os partidos políticos.

O Paraná continuará investindo em suas universidades estaduais, pois no nosso estado educação é prioridade em todos os níveis de ensino.

João Carlos Gomes é secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti).
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