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| Foto: Stefan Wagner/Free Images

Enquanto a maior parte dos estudantes da USP estava em aula, uma minoria – aquele povo que adora matar tempo no DCE – votou em assembleia que a universidade entraria em greve. Construíram piquetes e impediram alunos e professores de entrar nas salas. Há alguns subversivos que decidiram tomar aulas na surdina, buscando salas vazias em corredores escondidos, marcando encontros pela internet. Contra a vontade da maioria, os iluminados do DCE acreditam estar lutando em prol dos estudantes. O editorial da Folha de S.Paulo destaca a ironia do episódio, lembrando que a última vez em que alunos e professores reuniram-se clandestinamente para ter aulas foi durante a ditadura militar.

Liderança estudantil

A formação de um futuro líder de DCE começa cedo, nos grêmios dos colégios, com a ajuda dos professores de História. Ainda verdes, os minirrevolucionários não sabem citar com tanta eloquência os cânones do esquerdismo – são papagaios menos adestrados, por assim dizer –, mas estão fazendo muito barulho nos recentes episódios de invasão de escolas. Mateus Colombo Mendes foi a uma escola “ocupada” perguntar, afinal, pelo que eles protestam.

Funk não é cultura

Quando os pintores impressionistas foram reconhecidos como mestres da arte, o foram apesar de suas obras desafiarem o estilo preponderante à época; o foram porque os críticos tiveram de reconhecer a beleza ali retratada. Muita gente tem comparado o funk de hoje ao samba de ontem, alegando que ambos começaram como movimentos subversivos, e que, como o samba, o funk será elevado ao status de cultura. Ocorre que estar na “vanguarda” não tem valor por si só, se o que é produzido é ruim. Rodrigo Constantino traz à tona esse debate.

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